Já comentei por aqui que não sou desses que acorda e acha que o cinema vive a sua pior fase. Na verdade, fico diariamente desesperado com a quantidade de coisas interessantes que podem ser conferidas nas salas ou baixadas secretamente.
Durante a última Mostra de Cinema, até me senti um pouco atraído pelo discurso apocalíptico. Eu não peguei coisas boas no festival, estava vendo muitas séries, Breaking Bad atingia o auge e caí um pouco na tentação de ver na TV a salvação da lavoura – aí há um pouco de corporativismo também, claro, pois roteiristas são os queridinhos da telinha.
Mas agora é tempo de listas dos melhores do ano e não dá pra afirmar que vivemos tempos sombrios.
Isso porque várias gemas ainda não passaram por aqui. Poderia apostar que os inéditos Nebraska, Fruitvale Station, A Touch Of Sin (passou na Mostra), The Wolf of Wall Street, Her, American Hustle, Short Term 12, The Great Beauty e 12 Years a Slave podem mudar toda a minha brincadeira.
Então, vamos lá. Ainda sem muita ordem, os dez melhores filmes que vi este ano:
• Azul É a Cor Mais Quente
• The Act of Killing
• Frances Ha
• Upstream Color
• Closed Curtain
• Captain Phillips
• Inside Llewyn Davis
• Pacific Rim
• Gravidade
• Before Midnight
Num segundo pelotão:
• Computer Chess
• The World’s End
• Blue Jasmine
• Stories We Tell
• Rush
Alguns links com novas listas:

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