A série Top of the Lake, atualmente em cartaz no canal Sundance, é mais uma prova de como as coisas andam boas para quem gosta de ficção na televisão. Como se não bastassem os roteiristas mandando ver nas teclas, o meio vem agora atraindo alguns excelentes diretores, embaralhando ainda mais as fronteiras entre TV e... Continuar Lendo →
TV aberta: falso brilhante
Abril começa e as principais emissoras da chamada TV aberta (mais do que nunca fechadas para inovação) do Brasil anunciam suas “novidades” para o primeiro semestre de 2013. Analisando um pouco o que me interessa – dramaturgia – não dá pra soltar fogos (o Stycer dá uns palpites aqui sobre a programação geral). Pensando bem, a... Continuar Lendo →
A triste boçalidade das comédias nacionais
Eu estava sozinho numa sessão vespertina. Era segunda-feira. Fiquei com esperança. A falta de público poderia indicar que finalmente o período dessas tolas comédias globais teria terminado. Eu poderia ali, como única testemunha de Vai que Dá Certo, estar registrando o fim da era do gelo no humor cinematográfico brasileiro. Alarme falso. Leio que o... Continuar Lendo →
“Argentino” super nada e o brasileiro super tudo
Com a estreia de A Busca, “o novo filme do Wagner Moura”, voltamos a ouvir aquele papinho sobre “cinema brasileiro que parece argentino”. Em geral, cravam esse “elogio” em qualquer coisa que tenha uma narrativa “simples, com temas familiares e que privilegie o roteiro”. Ué, mas isso não acontece muito também com obras norte-americanas, francesas,... Continuar Lendo →
“Oz”: sem poder e sem magia, mas útil
Numa fila, escuto três jovens comentando sobre Oz – Mágico e Poderoso. Eles viram o mais novo filme dos estúdios Disney. Quer dizer, o único garoto do grupo (com uma camiseta do Mickey) dormiu no cinema. As duas meninas (uns 18 anos?) estão divididas. Uma (que também veste uma estampa com personagem Disney) “esperava que... Continuar Lendo →
A coxa de frango de “Killer Joe”
No livro Garota Exemplar (Intrínseca), de Gillian Flynn, o narrador (Nick) começa a agir numa delegacia como se estivesse num filme ou numa série policial. Aos poucos, percebe que todos pegam o café, conversam ou preenchem interrogatórios como se participassem de uma ficção. O personagem não sabe mais o que é real e o que... Continuar Lendo →
MIranda July, hipsters e “The Future”
Eu demorei uma década para deixar de rir quando alguém se apresenta dizendo que é “artista performática”. Achava o título vago e, ao mesmo tempo, pretensioso. Como se a pessoa fosse naturalmente espetacular, sem precisar fazer nenhum esforço – e nem saber de fato o que significa ser “artista performático”. Era como se jogassem na... Continuar Lendo →
Liberdade para “Argo”
No fim, a pior coisa que podia ter acontecido para os produtores de Argo foi ter recebido o Oscar de melhor filme das mãos da primeira-dama Michelle Obama. Para uma turma um tanto rústica, essa história acabou com a festa – para a conspiração ser completa, só faltou a blogueira Yoani entregar a estátua de... Continuar Lendo →
O iluminado “Room 237”
Room 237 é um excelente álibi para se cometer um crime. Não sei se o documentário de Rodney Ascher vai estrear algum dia nos cinemas brasileiros – e se isto acontecer, certamente será apenas em um ou outro lugar privilegiado. Mas mesmo se prometessem a obra para daqui a uma semana, por exemplo, eu não... Continuar Lendo →
“This is the writers’ year”
A frase acima, dita por Quentin Tarantino no discurso de agradecimento de seu Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original, resume bem o que foi a 85ª cerimônia do Peladinho. A turma fica analisando o farol da Anne Hathaway, a voz do Russell Crowe (eis um sujeito com culhões), o “boterismo” da Adele e simplesmente... Continuar Lendo →