A VIDA DE PI Ainda dá tempo de ver em 2012 esse pequeno ensaio de Ang Lee. Tudo aqui funciona para promover a beleza, o encantamento. É o Hugo Cabret deste ano, usando a tecnologia para enquadrar velhas histórias e questões (e não para só jogar poeira nos olhos). Perspicaz e emocionante, celebra nossa fantástica... Continuar Lendo →
Bons momentos de 2012 – Parte 1
Claro, ainda não podemos contar com Lincoln, Django Unchained, Life of Pi, Zero Dark Thirty, Silver Linings Playbook etc. Mas já dá para listar algumas coisas interessantes deste ano. Abaixo, uma primeira seleção. Na parte dois, Holy Motors, Kiarostami, The Newsroom e outros. 007 – SKYFALL Toda a sequência final, na fazenda de James Bond,... Continuar Lendo →
“Um Chinês de Bicicleta”
Abaixo, resenha - levemente aumentada e editada - do livraço Um Chinês de Bicicleta (Bertrand Brasil, tradução de Marcelo Barbão), de Ariel Magnus, publicada na edição 75 (Adele na capa) da revista Rolling Stone. * Em determinado momento de Um Chinês de Bicicleta, o narrador comenta sobre essa “mistura doentia de respeito e rancor” que... Continuar Lendo →
“Holy Motors” e o cinema como limusine
Faz algum tempo que tentam salvar o cinema. A paranoia da morte das salas vem desde o advento da TV, pelo menos. De quando em quando, cassandras escrevem sobre nefastas criaturas (videocassete, aparelho de DVD, internet) capazes de destruírem qualquer vestígio dessa comunhão, desse prazeroso ato que é ver um filme em público. Mas ele... Continuar Lendo →
“Salve Jorge” x “Av. Brasil”: mudança de hábito
Até o Sílvio Santos – chegado numa loucura na hora de fazer a programação do SBT – sabe que televisão é hábito. Hoje, talvez só alguns bispos da Record duvidem dessa história, pois estão fazendo uma confusão danada com aquela grade da Igreja na TV. A turma do Boni (olha só, que bom título para... Continuar Lendo →
Buenos Aires, 40 graus
“É a narrativa, estúpido”, alguém gritou no cinema durante a exibição de Elefante Branco, de Pablo Trapero – apesar que eu vi o filme em casa e sem ninguém do meu lado. É um saco ter que admitir que a melhor obra cinematográfica recente na América do Sul sobre favela veio da turma do Messi.... Continuar Lendo →
Tradução infinita
O blog da Companhia das Letras segue nos deixando maravilhados – e amedrontados – com as especulações sobre a tradução para o português de Infinite Jest, O livro de David Foster Wallace. Cada vez que o professor Caetano Galindo (leia aqui) aparece para nos contar sobre uma dúvida, um problema, um assombro, a coisa toda... Continuar Lendo →
“Argo” e a verdadeira central de inteligência dos EUA
Ben Affleck deve estar radiante com o noticiário sobre o general David Petraeus. A lambança do ex-chefão da CIA, que renunciou ao cargo depois de confessar ter cometido um “deslize” em seu casamento, prova que a Agência Central de Inteligência norte-americana é coisa de cinema. Um competentíssimo cinema, se a gente pegar o trabalho que... Continuar Lendo →
Um toque para as comédias nacionais
Sempre é tempo de combater a mediocridade. Contra a idiotice de certos filmes, vale receitar um pouco de sutileza, doses de leitura e mais paciência na hora de escrever os diálogos. As comédias nacionais, por exemplo, estão de lascar. Mesmo quando há boas intenções nos roteiros, tudo acaba indo para o inferno. Falta pegada, ritmo,... Continuar Lendo →
“Frankenweenie” defende fé na ciência
Se Hitchcock fazia sempre o mesmo filme, por que Tim Burton não pode seguir esse caminho? O queridinho dos góticos volta com Frankenweenie e, mesmo sem Johnny Depp, realiza novamente um daqueles seus sonhos fantásticos e doloridos (bem cruéis, na verdade), seguindo regras claras do universo “burtiniano” – até porque esse novo filme é um... Continuar Lendo →