Alegria, alegria: os documentários estão aí

Os documentários – os musicais, principalmente – já há algum tempo são os melhores filmes produzidos no país. O principal cineasta brasileiro em atividade, aquele que sempre parece ter algo a dizer, é o Eduardo Coutinho – mestre incontestável do gênero. O João Moreira Salles foi a grande revelação da última década (Santiago e Entreatos... Continuar Lendo →

“Veep” e a farsa da política

Quando eu trabalhava na Folha ABCD (só agora vejo que o jornal tinha nome de cartilha de alfabetização), tive que entrevistar o Lula – quando ainda não era presidente, mas sim um ING (Indíviduo Não Governamental). A conversa foi divertida e, claro, diante da minha ignorância política – e de outros assuntos também –, o... Continuar Lendo →

“Corações Sujos” e “360”

Abaixo, duas resenhas publicadas na revista Rolling Stone sobre filmes dirigidos por brasileiros. Os dois longas mereciam melhor sorte no circuito. O primeiro, Corações Sujos, de Vicente Amorim, é um competente retrato de uma história fascinante. Além disso, trabalha com rigor num gênero pouco encenado por aqui. O segundo, 360, traz talvez a melhor direção... Continuar Lendo →

Mercenários: (d)a crítica

É mais um daqueles interessantes fenômenos: um filme ruim poderia render mais críticas e pensamentos do que um bom. Mercenários 2, de Simon West, nem chega a ser um filme – parece mais um sintoma. A estranha admissão do título “mercenários” sugere uma autopiada: pois os atores estão ali também apenas pelo dinheiro – ou... Continuar Lendo →

Keira, uma cabana e o fim do mundo

A beleza tortinha de Keira Knightley é uma boa representação para Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo – eis um título também estranhamente cativante. O filme de Lorene Scafaria não tem atrativos que podem ser explorados pela imprensa, como cifras milionárias, astros jovens do momento, mortes violentas ou algum escândalo de bastidores; porém,... Continuar Lendo →

Ditadores e patetas no reino do stand-up

Uma frase do Bruno Wainer, sócio-diretor da Downtown Filmes, não me sai da cabeça. Em reportagem na Folha, o sujeito disse sobre as comédias: “É um gênero mais fácil de produzir. Só precisamos de um bom texto e um bom comediante”. Só? Caramba, eis um produtor/distribuidor otimista. Pois faz tempo que não temos por aqui um... Continuar Lendo →

Uma lista que precisa de animação

Geralmente uma lista causa discussão pelas ausências. “Cadê o Ronaldinho?”, diz o torcedor do Galo a cada convocação do Mano. Quase sempre há pouco espaço para muitas opiniões. Assim também acontece quando inventam esse papo de “dez mais alguma coisa”. Como encaixar o mundo em uma dezena de representantes? A revista de cinema britânica Sight... Continuar Lendo →

“Avenida Brasil”: o vício do gancho

Leio por aí diversas teorias sociais sobre a telenovela Avenida Brasil. A turma gosta de escrever sobre a atração pela vida no subúrbio que o programa gera, o embate entre empregada e patrão, a trilha sonora recheada de jargões infantis (aproveitem e resgatem Meu Ursinho Blau-Blau) etc. Parece que o acerto do autor, João Emanuel... Continuar Lendo →

“Valente”, Pixar e a torcida pela mediocridade

Schadenfreude é a palavra alemã que designa o sentimento de alegria pelo sofrimento alheio. Não é novidade que parte da crítica ama curtir com a desgraça dos outros e muitos jornalistas colocam esse vocábulo entre seus preferidos. Pode ser impressão (só pode), mas o filme mais recente da Pixar, Valente, provocou um pré-schadenfreude, com algumas... Continuar Lendo →

Blog no WordPress.com.

Acima ↑