Além de ser abjeto, “A Ressaca” (“Hot Tub Time Machine”) roubou o que poderia ser o título em português do excelente “The Hangover” (“Se Beber, Não Case”). Tudo bem, neste caso vamos culpar os tradutores brasileiros e perdoar o pobre Steve Pink, que já cometeu muitos crimes ao dirigir essa bomba com John Cusak (bom... Continuar Lendo →
A abertura de “True Blood” e a favela de sempre
O filme “5x Favela – Agora por Nós Mesmos” teve a proeza de colocar parte da dramaturgia da Rede Globo na vanguarda. Porque o que a gente assiste nesse filme de cinco episódios, vários diretores e supervisão de Cacá Diegues já vem sendo feito pelo canal 5 há uns bons 30 anos. Inteiramente rodado com... Continuar Lendo →
A agilidade dos mortos-vivos
Assistindo aos extras da primeira temporada da série “Breaking Bad”, topei com o Vince Gilligan (criador, produtor, roteirista e diretor) afirmando que o legal de escrever para a TV (norte-americana, claro) é saber que se a sua idéia for aprovada, tudo pode sair rapidinho. Um alento, portanto, para quem gosta de rabiscar seus projetos (no... Continuar Lendo →
“Glee”: que diabo é isso?
“Que diabo é isso? Não sei o que é. Quero me jogar de uma janela”, foi o que disse algum executivo da Fox quando assistiu ao piloto de “Glee”. Pelo menos é o que afirma Ryan Murphy, criador da série e “grande gênio gay contemporâneo da TV esquisita” (boa definição retirada da igualmente excêntrica reportagem... Continuar Lendo →
Os abutres de Billy Wilder e o caixão de Django
Olha aí que bom momento para ver “A Montanha dos Sete Abutres” (“The Big Carnival”, a.k.a. “Ace in the Hole”), baita espetáculo dirigido por Billy Wilder e lançado em 1951. O gancho vem do norte do Chile, onde 33 mineiros foram soterrados e provavelmente vão viver pelos próximos três meses a 688 metros de profundidade... Continuar Lendo →
O drama na campanha da Dilma e a falta dele em “A Cura”
Cada vez que assisto ao programa eleitoral da Dilma, me convenço mais que o João Santana, marqueteiro da candidata petista, leu “Três Usos da Faca”, o imprescindível ensaio de David Mamet sobre a natureza e finalidade do drama. Pois a noção de estrutura dramática imposta na campanha da ex-guerrilheira é absurdamente precisa. É como ver... Continuar Lendo →
“Os Mercenários” e uma cena que vale o filme
Pode um filme valer por uma única cena de poucos minutos? Um livro inteiro, aquela orgia de palavras, ser recomendável devido somente a umas minguadas frases colocadas no ângulo? Uma sinfonia? É maravilhosa mesmo se tiver x acordes de genialidade e y>x de porcaria? Pois o malandro do Stallone fez pelo menos um desses lampejos... Continuar Lendo →
“Mad Men”, “Breaking Bad” e Shakespeare
O Peter Travers, crítico de cinema da “Rolling Stone” norte-americana, é um sujeito engraçado. Em seu blog, não hesita em falar que “tem vontade de vomitar” ao sair de um filme ruim. E outro dia, em vez de recomendar qual era a boa estréia da semana, implorou para as pessoas ficarem em casa e assistirem... Continuar Lendo →
“A Origem” (e o fim) do debate
Já estou gostando mais de “A Origem”, do Christopher Nolan. Não porque eu tenho sonhado com o filme ou coisa assim. Mas por causa de sua capacidade de provocar o debate e quase resgatar aquelas interessantes provocações intelectuais que animavam as folhas brasileiras. É sempre bom ver qual tipo de discussão sai de uma briguinha... Continuar Lendo →
Angelina Jolie e o apocalipse de um gênero
Nos filmes, um vilão russo é garantia de diversão. Se tivermos então uma branquinha raivosa vinda diretamente de Moscou, usando uma ushanka (aquele simpático gorro típico) e dizendo com sotaque carregado “i kill you”... Eis um caminho seguro para algo pelo menos animado. Em “Salt”, de Phillip Noyce (“Jogos Patrióticos”), temos não apenas um bandidão... Continuar Lendo →