No final, éramos 40. E todos cantavam a musiquinha da Ponyo. Quem estava fora da sala escutava um murmúrio parecido com um “japororoneroro” e algumas gargalhadas. Dentro do cinema, barbudos e garotas bem crescidas tentavam acompanhar uma canção em japonês. Um término de gala para uma sessão do novo filme de Hayo Miyazaki, “Ponyo –... Continuar Lendo →
Quem carregou o destino pra lá?
http://www.youtube.com/watch?v=HRFw5u5wR4c Alegria, alegria, pessoal! O empolgante documentário “Uma Noite em 67”, de Renato Terra e Ricardo Calil, serve, entre outras coisas, pra gente perceber que a TV nacional está... uma bomba. Hoje, todos os dias a gente mexe no controle remoto e se sente como quem partiu ou morreu. Roda mundo, roda pião, e é... Continuar Lendo →
A superioridade do drama
Numa das entrevistas que Woody Allen deu para o jornalista Eric Lax (reunidas no fabuloso “Conversas com Woody Allen”, da Cosac Naify), o diretor nova-iorquino comenta sobre a sua grande admiração pelos filmes dramáticos. “[...] a comédia tem menos valor do que a coisa séria. Tem menos impacto, e acho que por uma boa razão.... Continuar Lendo →
Em breve nos cinemas
Roteirizar e editar um trailer deve ser como desenhar uma nova cadeira ou luminária. É um trabalho de artesão, de designer. Você tem que criar algo elegante, funcional, prático, bonito, útil, desejável... E ainda dar um toque especial, deixar uma marca. Não dá para inventar a roda, mas vale colocar um aro bacana, jogar um... Continuar Lendo →
O cinema café-com-leite
É só na última sequência de “O Bem Amado”, de Guel Arraes, que a questão política do longa fica dramaticamente às claras: sim, Sucupira é o Brasil. A platéia concorda e até sente um travo amargo na boca. Mas as luzes aparecem, a trilha sonora bomba no som Dolby e os eleitores saem da sala... Continuar Lendo →
Voto de confiança
Certos filmes carregam o selo “porcaria” no DNA. A gente sentiria o cheiro da bomba mesmo se morasse em Marte. “Encontro Explosivo” (“Knight and Day”), de James Mangold, é um desses casos. Tudo ali nos leva para a frase: “oba, vou economizar 20 paus e comprar esse negócio no pirata da esquina”. Só que... Pô,... Continuar Lendo →
Passado purpurinado
Na entrada da sessão do documentário “Dzi Croquettes”, cinco pessoas aparentemente com idades entre 60 e 70 anos pediam seus cafés, comiam pipocas e riam. Pareciam contentes. Pelos gritinhos alegres de “noosaaaaa” e “cê lembra dissoooooo?”, falavam sobre o passado. Na saída, o mesmo grupo estava em estado de graça. Uns ainda disfarçavam uma ou... Continuar Lendo →
Almas à Venda
Alguém me perguntou se o filme “Almas à Venda” (“Cold Souls”, 2009) era com zumbis - ou de terror. Eu ri. Não, não é. O título em português pode até lembrar algo com demônios, trevas e outras mumunhas (ou um bom melodrama daqueles rasgados). Mas não é isso não. Quer dizer, só depois percebi que... Continuar Lendo →
Tempo de violência
Os dias têm sido violentos. Na imprensa, só dá goleiro Bruno e o terrível caso do sumiço de Eliza Samudio. Em campo, botinadas a rodo na final da Copa. Até tortura tivemos, com mais um show de Ivete Sangalo comemorando o encerramento de algum evento (ainda bem que depois contemplamos o choroso beijo de Casillas... Continuar Lendo →
O sangue é sexy
Fiz uma experiência bacaninha outro dia: vi o terceiro filme da saga “Crepúsculo”, “Eclipse”, e horas depois conferi alguns episódios da primeira temporada da série “True Blood”. Não foi nenhuma penitência, não. Nem promessa. Longe de ser um desastre masoquista, o mergulho nessa turma das trevas esclarece bastante sobre como usar a tal frase atribuída... Continuar Lendo →