O melhor curta da era “Lost”

Acho que era o Kubrick que entrava em depressão ao ver comerciais de TV que contavam histórias completas em trinta segundos. E davam conta do recado, oferecendo boa dramaturgia e cenas bem resolvidas. Enquanto isso, ele demorava sete anos para fazer um filme e, invariavelmente, estourava os 120 minutos regulamentares (mesmo que resultasse em obras-primas... Continuar Lendo →

Robin Hood tá estranho

  Coisinha esquisita é este “Robin Hood” do Ridley Scott. Quem espera uma aventura de “capa e espada” acaba assistindo a um filme de “flecha e fogo”. E nosso herói troca o collant verde e o chapéu de feltro por trajes nobres e armaduras pesadas. Também pode esquecer aquele espírito fora da lei e comunista.... Continuar Lendo →

“Passione”

  Só faço questão de ver primeiro capítulo de novela do Gilberto Braga. Aquele tom de “vou botar pra quebrar” dele me pega. Sempre posso esperar porrada, sacanagem, uns absurdos e uma vulgaridade meio Almodóvar. Como se toda aquela bobagem fosse mesmo necessária, bacana, indispensável. Pra comentar no dia seguinte. “Cê viu aquela mulher? Gostosa,... Continuar Lendo →

“O Inferno de Chatô”

No documentário “O Inferno de Henri-Georges Clouzot”, de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea, acompanhamos os infortúnios do cineasta francês Henri-Georges Clouzot (“O Salário do Medo”, filmão) para terminar sua obra mais pretensiosa, cara e insalubre (justamente com o título provisório de "Inferno"). Depois de anos de preparação, horas de material rodado e até mesmo a... Continuar Lendo →

Vincent no País das Maravilhas

Tenho uma teoria bem picareta sobre “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton. Acho que o filme não funciona porque temos uma mulher (garota, vá lá) como personagem principal. Só isso pode explicar a total falta de emoção, de suspense, de terror, de aventura, em algo dirigido por Tim Burton. Matutando depois de assistir... Continuar Lendo →

Homem de Ferro encontra Woody Allen

Boris Yellnikoff é um físico quase laureado com o prêmio Nobel. Inteligente, misantropo e suicida frustrado, ele sabe que nós estamos aqui por pura casualidade. Não há nada divino lá fora capaz de explicar por que algumas coisas funcionam e outras não. No mundo, vale tudo. E se rolar, rolou. Tudo pode acontecer (dar certo... Continuar Lendo →

“Mostre pintar cerca!”

Este era o mantra que eu carregava na cabeça quando tinha uns dez anos. Os ensinamentos de Mr. Kesuke Miyagi certamente me livrariam dos vilões da escola. Feito um Daniel LaRusso, eu me imaginava beijando a garota mais jeitosinha do colégio e dando uma voadora fatal naquele fortão pentelho da oitava série C. “Karate Kid”,... Continuar Lendo →

Caixinhas cheias de surpresas

Esse é o resumo do filme romeno “Como Eu Festejei o Fim do Mundo”, de Catalin Mitulescu: “Na Romênia dos anos 80, Eva, uma jovem de 17 anos, e seu namorado quebram acidentalmente um busto em gesso do ditador Ceausescu. Ela é enviada para o reformatório e, enquanto tenta fugir, seu irmão mais novo planeja... Continuar Lendo →

Boa demais para o moral

Vi sozinho “Rita Cadillac – A Lady do Povo”, bom documentário de Toni Venturi (“Cabra Cega”). Quando digo “sozinho”, leia-se: eu era o único que pagou ingresso para assistir ao filme num final de tarde de terça-feira. Quando digo “único que pagou ingresso”, não significa que outras pessoas entraram de graça, não. Eu estava realmente... Continuar Lendo →

Enquanto isso, cadê “Redacted”?

Duas vezes um homem de seus 60 anos saiu da sala para buscar mais pipoca durante a projeção de “Zona Verde”. E ele parecia nem aí por perder algum trecho. O resto das cerca de 20 pessoas também se mostravam meio desatentas. O clima era de “deixe o tempo rolar”. Nenhuma tensão, nenhuma expectativa. Assim... Continuar Lendo →

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