Marc Forster dirigiu talvez o pior filme do 007 – Quantum of Solace. Esse é o tipo de coisa que marca a vida da gente. Não dá pra sair impune, mesmo antes comandando projetos interessantes como Muito Mais Estranho que a Ficção (2006) e Monster's Ball (2001). Agora, ele aparece com a complicada produção Guerra... Continuar Lendo →
As reflexões sobre “Mad Men”
Lá se foi Don Draper de novo. Com o fim da sexta e penúltima temporada de Mad Men, ficamos outra vez à deriva, sem uma novelinha pra acompanhar. A temporada foi esquisita, com dois ou três episódios memoráveis e alguns momentos dos mais bizarros. Fazer o quê? Mas tudo já está tão consolidado pelo criador... Continuar Lendo →
“Um Amor na Tarde”: Wilder, música e ciganos
Um dos meus testes preferidos para saber se um filme é bom: vá ao banheiro depois da sessão, se as pessoas estiverem cantarolando uma música do longa enquanto lavam as mãos e fazem os números um ou dois, podem ter certeza que o negócio pegou. É assim em Um Amor na Tarde (1957), de Billy... Continuar Lendo →
Roteiro para ser um roteirista (versão revista e ampliada)
A imprensa descobriu que roteirista é uma pessoa – e importante! Semanalmente a gente consegue ler por aí reportagens explicando que a falta de roteirista está acabando com a chance do Brasil ser uma potência quando o assunto é série de TV – e cinema também, às vezes. Dia desses a Folha de S.Paulo publicou... Continuar Lendo →
“Depois da Terra” e os perigos do personagem passivo
Após uns dez minutos de Depois da Terra, o novo filme de Will Smith (pena, mas não dá pra falar que é o mais recente de M. Night Shaymalan), eu achei que só aquele visual de garrafa pet e a decoração náutica seriam o grande problema da obra. Mas logo descobrimos que vamos passar uma... Continuar Lendo →
“Se Beber, Não Case 3” e os idiotas
Sou um defensor das franquias – as cinematográficas, pelo menos. Tem gente que não se conforma quando anunciam a parte dois de alguma obra, como se automaticamente aquilo se transformasse num indigesto Big Mac. Claro, esse papo tem bastante de “puro comércio”, sacanagem, capitalismo selvagem etc. Mas sem essa vontade de lucrar uns trocos com... Continuar Lendo →
Nem o melhor roteirista poderia imaginar…
Quarenta e oito minutos do segundo tempo de um jogo decisivo. Riascos, atacante do Tijuana, chuta. Victor, goleiro do Atlético-MG, defende. Um milagre. A partida termina em 1 a 1, o que garante o time mineiro na semifinal da Libertadores. Ao ver o choro em campo e o delírio da multidão no estádio Independência, Milton... Continuar Lendo →
O que eu aprendi com “Velozes e Furiosos 6”
- Em algum lugar da Espanha existe uma pista de aviões do tamanho da via Dutra. - O pessoal da Interpol é maneiro e usa a gíria “partiu Espanha!”. - A Gina Carano é péssima atriz, mas tem alguma coisa encantadora quando desce o cacete na moçada – seu filme Haywire, do Soderbergh, é ótimo... Continuar Lendo →
Vilões russos, mulher pelada, neve e Greta Gerwig: o que procuramos nos filmes
O cinema permite que a gente exerça nossas mais estranhas idiossincrasias. Muitas vezes assistimos a um filme por diversos motivos – menos pelo fato de ele ser realmente bom. Na tela, conseguimos encontrar prazer em lugares nada óbvios. Lembro da alegria que senti quando descobri que eu poderia ver um longa-metragem só por causa de... Continuar Lendo →
Soderbergh: filma muito!
“Filma muito” é o equivalente ao “fala muito”, expressão que o técnico Tite usou para censurar as bravatas do Felipão. O treinador do Corinthians quis dizer que o adversário deveria parar de esbravejar e provar em campo suas qualidades. Pois escuto bastante por aí especialistas comentando que Steven Soderbergh “filma muito” - assim acontece com... Continuar Lendo →