Reino animal: jornalistas, assassinos e urubus

Momento terrível este em que vivemos, quando há uma sede por respostas, qualquer uma. Então alguém mata crianças em Realengo, no Rio de Janeiro, e precisamos saber as razões (mesmo que tenhamos de inventá-las). E os especialistas nos confortam com suas teorias e confabulações, afinal estamos no século 21, e quase tudo pode ser explicado.... Continuar Lendo →

As lições de Proust, Cézanne e Henrietta

Jonah Lehrer e Rebecca Skloot escrevem sobre ciência. Mas fogem do frio fato científico. Em seus artigos, mitocôndrias e príons ganham voz e se tornam heróis, salvando a humanidade mais vezes que presidente norte-americano em filme-catástrofe. Para conquistar os leigos, os autores não fazem fábulas com neurônios falantes ou transformam espermatozóides em pequenos Woody Allens... Continuar Lendo →

A rede social de Bruna Surfistinha

Pena que a anemia da produção cinematográfica nacional (e a triste dependência do Estado) lance Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini, com cinco anos de atraso. Se visto em 2006, poderia ter sido saudado com a mesma alegria que A Rede Social, de David Fincher, foi em 2010. Há cinco anos a menina Raquel já era... Continuar Lendo →

Charlie Sheen, baratas e mais Billy Wilder

Em uma briga com os atores, invariavelmente o roteirista sairá derrotado. Está aí o Charlie Sheen atacando o Chuck Lorre (co-criador e roteirista da série Two and a Half Men) e recebendo por isso um milhão de seguidores no Twitter e programa próprio na TV. Durante oito anos, Lorre e sua turma de escritores alimentaram... Continuar Lendo →

Como Billy Wilder faria?

Livraço na área. A Companhia das Letras acaba de lançar As Entrevistas da Paris Review (tradução de Christian Schwartz e Sérgio Alcides). É o primeiro volume que compila entrevistas publicadas na célebre revista literária americana. São 14 conversas com escritores/roteiristas que contam sobre seus trabalhos, o processo criativo, convivência com seus pares etc. As páginas... Continuar Lendo →

Créditos finais

UM PALPITE Lendo Cinefilia (CosacNaify), de Antoine Baecque, ainda não encontrei nenhuma análise sobre como a turma da nouvelle vague assistia aos créditos finais de um filme. O livro estuda a época de ouro da cinefilia na França, entre a Segunda Guerra Mundial e as mobilizações de 1968. Como define Baecque, é “... um momento em... Continuar Lendo →

As despedidas de Ronaldo e Mubarak

UM LIVRO Vivemos um tempo de despedidas. No Egito, Mubarak teve que abandonar o poder antes de virar múmia (ou mesmo depois de virar, depende de quem vê). Na República Popular do Corinthians, Ronaldo pendurou as chuteiras antes de ser empalado por torcedores. Nos dois casos, parece que a vitória foi da pressão do povo.... Continuar Lendo →

Cinema de ator

UMA ERA Sei não, mas parece que estamos bem no meio de uma era de ouro para os atores e atrizes de língua inglesa. Pensando um tantinho nos indicados ao Oscar (cerimônia dia 27 de fevereiro) na categoria de melhor filme, todos são carregados por sublimes interpretações. Em alguns casos, conseguem transformar o banal em... Continuar Lendo →

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